“Quando falamos de Pontuação, é necessário entender que esse Assunto depende de Fatores Gramaticais importantes, e entre Eles está a Sintaxe. Como usar a Vírgula? A Resposta está na Sintaxe.”
Notou algo estranho aí? Se o abuso das iniciais maiúsculas fez apitar o seu radar, esse é um bom sinal.
Por mais que o texto acima seja exagerado, é comum encontrar quem use as maiúsculas, em maior ou menor grau, sem nenhum critério, empregando-as onde “parece bem”.
Para sanar esse problema, trago alguns casos (não são todos) em que usamos as maiúsculas no início da palavra:
1. Nomes próprios: Gabriel, José, Maria, Brasil, Terra (planeta)…
2. Nomes de períodos e acontecimentos notáveis: Revolução Francesa, Segunda Guerra Mundial, Idade Média…
3. Início de citação direta:
“Jesus disse: ‘Amai uns aos outros’.”
4. Opcionalmente, em títulos de obras, a menos que haja outro motivo dentro deles para maiúsculas:
“Memórias Póstumas de Brás Cubas” ou “Memórias póstumas de Brás Cubas”.
5. Opcionalmente, em áreas do conhecimento, disciplinas, doutrinas, correntes, escolas de pensamento:
“Língua Portuguesa” ou “língua portuguesa”; “o Cristianismo” ou “o cristianismo”; “o Romantismo” ou “o romantismo”.
Por outro lado, NÃO se usa maiúscula:
1. Em dias, meses e estações: segunda-feira, domingo, outubro, novembro, verão, outono…
2. Em nomes próprios que se tornaram comuns:
“Não sou nenhum macgyver, mas sei me virar.”
3. Em substantivo comum que faça referência a um nome próprio:
“A Universidade de São Paulo oferece o curso de Direito. Essa universidade é uma das melhores do país.”
4. Depois de dois-pontos, se não é citação, nome próprio etc.:
“É disto que preciso: férias!”
5. Em palavras derivadas de nomes próprios: maquiavélico, platônico, machadiano…
Você conhecia esses princípios? Com eles, já tem um bom fundamento para usar as maiúsculas com moderação.
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