Se há vida na poesia?
Há —
mas a própria vida
é poesia eterna
com seus versos
e estrofes
e vírgulas
e pontos
e jogos
e arranjos
e músicas
e contos
e seus poetas
e leitores
e belezas
e horrores
e afrontas
e amores;
ela vai, depois vem,
falseia, descobre,
revira, revolve.
A vida é, de fato,
poesia —
ora bagunça,
ora resolve.
Há —
mas a própria vida
é poesia eterna
com seus versos
e estrofes
e vírgulas
e pontos
e jogos
e arranjos
e músicas
e contos
e seus poetas
e leitores
e belezas
e horrores
e afrontas
e amores;
ela vai, depois vem,
falseia, descobre,
revira, revolve.
A vida é, de fato,
poesia —
ora bagunça,
ora resolve.
—
Gabriel Lago.
[Imagem: Duy Huynh]
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